quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Hoje quero nada,
nem um gole da tua cerveja,
nem um trago desse cigarro.
Hoje é dia de contar o que não fiz,
os passos em vão que não dei,
as pedras que marcaram caminhos,
que caíram em minha cabeça, feito manga.
Ainda me acomete os desejos,
mas hoje não os detalharei.
Forjo o mundo, forja a máscara,
corja de vazios. Arrasta-te até o bar,
escuta-me, hoje eu só quero dançar. 

poesia de pureza.