quinta-feira, 17 de julho de 2014

Em sintonia com o caos
Engendrando movimentos cármicos
Sínteses do desconhecido e sentido
Pulsando nas fibras, 
Escorrendo pelos sonhos.

Rodando no círculo perpétuo
Reunindo forças nos desejos
Buscando na existência as belezas
De ser o que se é, 
Para entender as perpétuas ausências. 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Grande Hotel Budapeste





Eu achei fantástico o novo filme do diretor Wes Anderson. Tenho pouco conhecimento a respeito de seu trabalho, e fiquei realmente interessada em assistir outros filmes deste diretor, considerado cult e moderrrrrno para o povinho que costuma dar palpites ou redigir sérias críticas sobre as produções cinematográficas, além das outras artes. O que vi hoje, numa sala de cinema lotada (para uma quarta-feira, a tarde, achei a lotação bem interessante), difere e muito das produções recentes... adorei as participações de vários atores famosos, adorei a história do filme, envolta num pseudo clima de mistério, adorei os diálogos e as referências (principalmente o Schiele, achei o máximo!!!!), adorei os cenários e a fotografia lindíssima, as cores do hotel são fantásticas, as caracterizações das personagens, as sacadas do humor, tão batidas, mas que foram de uma graça leve, suave, pra rir gostoso (eu costumo ser exagerada, e ri até minha barriga doer!). Bom mesmo é saber que não estamos perdidos no lamaçal das produções livro-filme, filme-livro com histórias de superação individual de viés autoajuda, de enredo fraco e superficial. Graças!


poesia de pureza.