sábado, 26 de setembro de 2015



O castelo, destruído,
As ruínas caíram por terra,
Irreal e fantástica.
Paredes de sonhos forjados
Nas ilusões do grande
Encontro no Outro.
Mentiras sobrevoavam
Os espaços vazios,
Fantasmas acomodados.
Quartos erroneamente ocupados
Máscaras que trajei,
Enquanto corria pelas salas
A procura do perfeito.
O martelo também destrói
As ilusões burguesas romantizadas.
E onde era castelo, agora
Cresce em abundância
Uma vegetação farta e exuberante,
Horizontes à vista
Posso correr em liberdade,
Por mim, para descobrir,
Minha voz e essência,
Minha natureza e quereres,
Me encontro em sorrisos,
Segurança à mostra!


poesia de pureza.