sábado, 26 de setembro de 2015



O castelo, destruído,
As ruínas caíram por terra,
Irreal e fantástica.
Paredes de sonhos forjados
Nas ilusões do grande
Encontro no Outro.
Mentiras sobrevoavam
Os espaços vazios,
Fantasmas acomodados.
Quartos erroneamente ocupados
Máscaras que trajei,
Enquanto corria pelas salas
A procura do perfeito.
O martelo também destrói
As ilusões burguesas romantizadas.
E onde era castelo, agora
Cresce em abundância
Uma vegetação farta e exuberante,
Horizontes à vista
Posso correr em liberdade,
Por mim, para descobrir,
Minha voz e essência,
Minha natureza e quereres,
Me encontro em sorrisos,
Segurança à mostra!


sexta-feira, 20 de março de 2015

Ando sorrindo pela Vida
Pra ver se Ela toma gosto, gesto
E se escancara pra mim!
Todo dia!!!
Gargalhadas, by my self,
selfiando pro nada
pra gracejar com Ela
E quem sabe Ela me concede graça?
Acalento, acalmando a Alma:
tão logo, agora, milagre!
Agradeço, em apreço.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

AMOR!

Rondam os bons fantasmas em palavras
Acometem-me as doçuras perdidas
Sorrisos de céu que se abrem quando
Já nem sei porque estou a indagar.
Forja a agonia, imita os passos,
conduzida pela valsa suave, mas constante.
Correr, vibrar, fomentar...
Nos ensinaram que desejos são
Incrivelmente fáceis de alcançar!
Então, devo desejar do jeito torto?
Morno?
Agora, acalenta o riso!!! 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sobre ser, será
Enquanto tece vontades
Enquanto desmonta trapaças.
Quando for o tempo,
Onde os olhos queimam
Com verdades choradas
A destreza do viver
Encontrará a sombra
Confortante da certeza
Da destruidora passividade
Revelando o Caos de nós.
Que assim seja.
E onde deixo tudo isso que não fui?
Todas as imensidões que guardei,
Todos os acasos que me perderam,
Todas as palavras que não escrevi?

poesia de pureza.