domingo, 1 de novembro de 2009

Vanguardas de Quintais - tendal da lapa 25/10


O evento no último domingo 25/10, no Tendal da Lapa, teve como pano de fundo um cenário enorme e rico em vários tipos de arte. O espaço reserva uma biblioteca, com várias enciclópédias, revistas e bancos muito legais. Tem também uma sala de aula, com diversas cadeiras e lousa... vários pufs feitos com material reciclável pra lá de lindos e diversos gafites espalhados pelas paredes: Cartola, Miles Daves, etc... grafites de rosas espalhados por todos os lados, de uma graça e deixando o ambiente mais suave, grafites de notas e símbolos musicais e um grafite de uma máscara africana no canto do palco.
Muitos quadros, espalhados pelo extenso salão (e outros tantos guardados atrás do palco), um bar muito maneiro e um fundo laranja bastante atraente, pelo menos em minha opinião!!!
Bem, o espaço é realmente lindo, todo ele, uma exposição despretenciosa e muito vasta. Eita lugar bão! E foi tudo bem legal, os shows, o pessoal que compareceu e tudo mais...
Expressões de vontade e ação, impressões sempre marcadas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Matisse: a alegria de viver.


venus of the rags


nada de guerra hoje:
só espasmos gélidos.

robert polidori


eu sinto as vezes imensa vontade de explodir em fragmentos moleculares e de incansáveis delírios.
em vezes de desesperada e aguda, patética e desmantelada dor.

TENDAL DA LAPA & Vanguardas de quintais!!!

O coletivo "Vanguardas de quintais" nasceu na zona Oeste de São Paulo no ano de 2006, tendo realizado no periodo de 2006 à 2008 mais de 50 shows e pocket shows com aparticipação de mais de 70 bandas de rock independente. Estes shows aconteceram em diversos locais, alguns deles são; nucleo Bom Vivão, Névoa rock bar, Adega rock bar e Tendal da Lapa e outros... Agora no segundo semestre de 2009 o coletivo retoma suas atividades com parcerias com diversas bandas da"cena" e "subcena" do rock independente paulistano, mas principalmente para dar suporte as bandas Sodo, Robertones (re-leitura do Roberto Carlos da Jovem Guarda + ramones) e Masked Muchachos (surf music).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

poesia barata.

Em representações
de um imaginário senil,
as pluralidaes nos conceitos,
nas conjunturas descaradas
de uma estrutura mal fadada.
E na demografia
de todos nós, esta falácia
filosófica de desespero
televisivo, as temporalidades
me confundem nos volumes
do statuo quo onde crianças
pobres vomitam suas
ideologias equivocadas.
A economia do macaco
atinge com um pedaço de pau
a esfera cheia de pelos da
população subjetivada na
objetividade volátil
da inteligência
nanoatômica ou nano ou atômica.
É no discurso da possibilidade,
da incredulidade,
que se controe a diferença.



Jiliane.

sábado, 1 de agosto de 2009

Christian Lacroix - Exposição no MAB-FAAP

foto: Romeu e Julieta - "Com direção do francês Ludovic Lagarde, a criação do compositor contemporâneo francês Pascal Dusapin foi encenada em abril de 2008 no Opéra Comique, em Paris. No mais recente trabalho de Lacroix para os palcos, o estilo elisabetano domina o figurino, com peças bufantes e bordadas."
Exposição em São Paulo apresenta os figurinos desenhados pelo estilista Christian Lacroix para teatro, ópera e balé:



texto: Sheyla Miranda.


"
Apaixonado por teatro desde a meninice, vivida na cidade francesa de Arles, o estilista Christian Lacroix começou a desenhar figurinos para peças, balés e óperas antes mesmo de criar sua grife de alta-costura. Um dos principais responsáveis por injetar cor e extravagância ao segmento mais exclusivo da moda — dominado até meados da década de 1980 por trajes minimalistas —, Lacroix empresta o estilo barroco de suas coleções a figurinos de personagens memoráveis, como a Desdêmona da montagem francesa de Otelo (1995), de Shakespeare, e Fedra, papel-título da clássica tragédia de Racine, levada aos palcos parisienses no mesmo ano.
Como parte dos eventos do Ano da França no Brasil, o Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (MAB-Faap), em São Paulo, abriga, a partir de 24 de agosto, cerca de cem peças de figurinos teatrais e 80 croquis. Eles compõem a exposição Christian Lacroix — Trajes de Cena, já vista na França e em Cingapura."

ONDE E QUANDO
Christian Lacroix — Trajes de Cena. Museu de Arte Brasileira — Fundação Armando Álvares Penteado (rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo, SP, tel. 00++/11/3662-7198). De 24/8 a 1º/11. De 3ª a 6ª, das 10h às 20h. Sáb., dom. e feriados, das 13h às 17h. Grátis.

Stewart Home.







quinta-feira, 30 de julho de 2009


Livro: "Olho por olho - os livros secretos da ditadura", de Lucas Figueiredo.

"De volta aos quartéis, em 1985, os militares golpistas de 1964, com o apoio das gerações seguintes da caserna, decidiram silenciar sobre os crimes perpetrados durante a ditadura militar. Tratava-se de um plano de esquecimento calcado na Lei da Anistia, de 1979, mas surpreendentemente desconstruído logo nos primeiros meses da redemocratização. Sem estardalhaço, no dia 15 de julho de 1985, o livro “Brasil: Nunca Mais” apareceu nas principais livrarias do país e provocou um terremoto nas pretensões de amnésia coletiva alimentadas pela turma fardada que havia mandado e desmandado, por 21 anos, na República. O BNM era uma obra de 312 páginas, resultado de seis anos de trabalho clandestino de voluntários sob o manto protetor do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, ex-arcebispo de São Paulo, e do falecido reverendo Jaime Wright, pastor presbiteriano defensor da causa dos direitos humanos no Brasil. O livro era um resumo sucinto, mas devastador, da rotina de torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados de presos políticos durante a ditadura.


Lucas Figueiredo colocou as mãos em um exemplar encapado do “Orvil” e o dissecou com afinco. Teve o cuidado de cruzar informações em bases de dados distintas. É a visão do repórter que norteia o encadeamento dos capítulos de “Olho por olho”, o título a sugerir a óbvia vingança. A estrutura de jornalismo literário torna simples e didática, quando não divertida, a compreensão dessa passagem assustadoramente recente da história nacional. Mostra, por exemplo, que no afã de recontar a história da ditadura, os militares do Projeto Orvil acabaram por revelar o destino de presos políticos desaparecidos. A principal revelação de Figueiredo, no entanto, não é exatamente o conteúdo do “Orvil”, embora isso já valha a leitura, mas a bizarra salada ideológica do livro secreto da ditadura, para não falar da infinita capacidade de seus guardiões de reinventarem a verdade."
Finalizei a leitura deste livro após determinada frustração por tê-lo comprado sem maior conhecimento da obra. Sou historiadora, e a leitura de um livro de pesquisa histórica confeccionado por um jornalista causa níveis de repulsa variáveis entre historiadores. Pois bem, a leitura é muito fácil e a escrita dinâmica, portanto um livro rápido.
O melhor mesmo é que o autor disponibilizou o site onde o PROJETO A, base de dados riquíssima utilizada na produção do BNM. Vai lá:

precipitações°


sábado, 11 de julho de 2009

Herbert Marcuse.


Herbert Marcuse nasceu em Berlim numa família de judeus assimilados. Foi membro do Partido Social-Democrata Alemão entre 1917 e 1918, tendo participado de um Conselho de Soldados durante a revolução berlinense de 1919, na seqüência da qual deixou o partido. Estudou filosofia primeiro em Berlim e depois em Freiburg, onde estudou literatura alemã contemporânea e complementarmente filosofia e economia política. Em 1922 defendeu sua tese “O Romance de Arte alemão”. Tese esta claramente inspirada na obra do Lukács pré-marxista e na de Hegel.
Marcuse se preocupava com o desenvolvimento descontrolado da tecnologia, o racionalismo dominante nas sociedades modernas, os movimentos repressivos das liberdades individuais, o aniquilamento da Razão . Para os membros do grupo de Frankfurt, o proletariado se perdeu ao permitir o surgimento de sistemas totalitários como o nazismo e o stalinismo por um lado, e a "indústria cultural" dos países capitalistas pelo outro lado. Quem substitui os proletários? Aqueles cuja ascensão a sociedade moderna de modo algum permite, os miseráveis que o bem-estar geral não conseguiu incorporar, as minorias raciais, os outsiders.

No livro “Ideologia da Sociedade Industrial”, Marcuse repete a crítica ao racionalismo (irracional, pois não fundado na verdadeira Razão) da sociedade moderna, e tenta ao mesmo tempo esboçar o caminho que poderá nos afastar dele. O caminho será, por um aspecto, a contestação da sociedade pelos marginais que a sociedade desprezou ou não conseguiu beneficiar. Será por outro aspecto o desenvolvimento extremo da tecnologia, que deverá ter, segundo Marx e Marcuse, efeitos revolucionários. Quais são estes efeitos? O problema da sociedade moderna é a invasão da mentalidade mercantilista e quantificadora a todos os domínios do pensamento. Essa mentalidade se representa economicamente pelo valor de troca, ligado de modo íntimo aos processos de alienação do homem. E, segundo Marx, com o desenvolvimento extremo da tecnologia “a forma de produção assente no valor de troca sucumbirá”. A sociedade moderna, sentindo, que sua base a tecnologia - contém seu rompimento, age repressivamente para evitar este avanço extremo. Marcuse tinha esperança de que não.

Texto retirado do fotolog da banda SODO, escrito por FF, sobre Vanguardas de Quintais no Tendal da Lapa, 05/07/09.



"Sodo no Tendal da Lapa09/07/09"
"Esse foi o nosso primeiro show com o Regera na batera. Na hora do nosso show nós três (FF, Jiliane e Regera) já estavamos esgotados,. desde de manhã carregando equipo e tudo mais,. mais a vibração estava muito boa, já tinhamos visto o Detroit, o Bass n troubles e o Superduo, a vontade de fazer um som superava qualquer cansaço.. por fim foi um show bem curto, tivemos que tirar quatro sons da banda do repertorio por conta da troca do baterista, mais foi muito prazeroso da forma que rolou ..Depois da gente tocou o La Carne, showzaço!!. e depois o Monaural pra arrebentar tudo e encerrar a data com uma prerrogativa grunje .._Acho necessário tbm comentar sobre a postura da banda La Carne, nós já organizamos muitos shows como este, sabemos que "frescura" é uma prática bem comum entre bandas, mais estes caras apareceram no Tendal e mostraram do que se trata, indiferente da quantidade de pessoas presentes o caras fizeram um puta show, no feeling, além de montar uma rede de comunicação com quase todos presentes, os caras foram os primeiros a chegar e estavam la todos os shows, prestando atenção, insentivando, logo após registraram tudo no "diario de bordo" no site da banda (www.lacarne.com.br) sitando link pra ouvir todo mundo, dando detalhes do show de cada banda, um trampo muito bem elaborado, tratado com a mesma atenção e zelo que o post anterior que falava de um show que a banda fez um dia antes do tendal junto e organizado com o Wander Wildiner, parabéns ao La Carne pela atitude e ombridade, uma lição de rock independente pra todo mundo!!No mais, valeu todas as banda que colaram, gana de todas as bandas fez da data um dia muito especial, valeu a força de todos sem escessão! Superduo, Bass n troubles, Monaural, La Carne, Robertones, Detroit vcs são foda, tamô junto!!"

Site do La Carne: Diário de Bordo (transcrito)


Texto muito bem elaborado e sacado da banda La Carne, que mantém em seu site um espaço chamado "Diário de Bordo", onde há registros do trampo sério dos caras, que descrevem e comentam os shows (não só deles, mas de todas as bandas!!!). Neste trecho do diário, falam sobre o micro festival organizado por Walder Wildner no Hangar, em 04/07/09 e também sobre o Vanguardas de Quintais, caro projeto organizado por FF com algum auxílio meu (!!!), no Tendal da Lapa, em05/07/09.





"Micro festival "É Rock!" - Hangar 110 - 04/07/2009
"Wander Wildner viu a gente tocando na Livraria da Esquina, e disse que queria fazer um show cunóis. Prometeu e cumpriu: organizou um "micro-festival independente" com várias bandas legais no Hangar 110, e nos chamou. Bah!
Chegamos cedo no Hangar. Rubens K, poeta relapso e contrabaixista da Fábrica de Animais, tinha acabado de chegar de Metrô. Umas latas, e então entramos no recinto. Eduardo Negão, Ricardinho, Lek e Cláudio MauMau (quanto tempo!), manos de Mogi e outros amigos chegando, além das pessoas que sempre frequentam o Hangar. Uma hora depois, começou a gig.
Stuart é de Blumenau e estão morando aqui já há algum tempo. Guitarra-baixo-batéra. Canções que contam boas histórias. Punks falidos, putas que comiam retratos, ilusões e falsos amigos. Verdades cortantes. Arranjos bem largadões, Graforréia, Jupiter Maçã, Pavement, Wilco. Já rodaram o país como banda de apoio do Wander Wildner e agora lançaram "Teatro que Celebra a Extinção do Inverno", CD com belas e venenosas canções. "O melhor CD de 2008", segundo escreveu o crítico Arturo Bandini. Grata surpresa pra nós.
Depois foi La Carne. Na primeira música a guitarra tava meio baixa, mas o cara da mesa se ligou rapidinho e deu um jeito lá. Ficou bom. Aí mandamos ver o nosso "um rock-meio-loser" (ouvimos esse comentário balbuciado por algum gênio no camarim, e achamos sensacional!), tocamos 7 músicas, deu meia hora, certinho. Nóis é certinho, cê tá ligado. Porra, falando sério: puta palco o do Hangar 110, uns peá classe - sempre quisemos tocar lá, desde o tempo em que a Cherry era promoter do lugar. Foi classe tocar lá.
Depois veio os Faichecleres, que estão no circuito há uns dez anos e já são conhecidos no Brasil inteiro. Mandaram seu teenager rocknroll com muita propriedade e entusiasmo - muita gente cantou todas as músicas dos caras, foi um show muito animado. O mesmo aconteceu com os Rock Rockets, que aceleraram a noite com seu som porrada na oreia "mulhé-pelada, bebidalcólica, vampáfesta!". Eu já conhecia o trabalho dos caras através do CD "Por Um Rocknroll Mais Alcólatra e Inconsequente". Ao vivo, eles cumprem a promessa. Ponto pra eles.
...
Somos homens velhos. Em 1986 estávamos na escola, tentando estudar pra prova de Ciências, na mesa da cozinha. Ouvíamos o programa do Paulo Lima (Trip) na rádio 97 FM de Santo André (!!!), porque ele tocava "Boy do Subterrâneo", "O Futuro é Vortex" e "Surfista Calhorda". E o Wander Wildner já tava lá, berrando suas maledicências.
Esse cara perambulou por toda a história do rock brasileiro dos 80 pra cá, já comeu muita poeira, conheceu o céu e o inferno. E lá estava ele, diante de nós. Fez-se um menestrél punk, e um trabalhador incansável - veja só: o cara organizou o festival, chamou as bandas, fez os flyers, imprensa, e ainda foi o MC da festa, anunciando ao microfone, uma por uma, todas as bandas. Um gaulês irredutível! Tocando com duas minas fodônas - Georgia no baixo e Pitchú na bateria, o gaúcho deu uma aula de rocknroll e malandragem.
Logo no início do show, o ampli de guitarra começou a falhar. O gaulês não teve dúvida: meteu um pontapé no Marshall! , que quase desmoronou ...e gritou, com aquele sotaque gauchão: "Bah, tenho certeza que amanhã, que é show do Fresno aqui, o som vai tá perfeito!" O povo foi ao delírio!, e dezenas de vozes entoaram um "Pau-no-cú-do-Fresnô! Pau-no-cú-do-Fresnô!".
Cara, eu ria que me mijava! Muito bom. O ampli voltou a obedecer, e o tropeiro continuou sua marcha, com sucessos cantados em coro pelo público. "Não Consigo ser Alegre o Tempo Inteiro", "Eu Tenho Uma Camiseta Escrito Eu Te Amo", "Bebendo Vinho" e outras - só sucessos!.
O punk brega ficou pra trás. Wander é o cancioneiro feroz do rock brasileiro. E a ele nossa gratidão pelo convite.
E pau no cú do Fresno!"
==========================



"TENDAL DA LAPA Projeto Vanguarda dos Quintais - 05/07/2009
Domingo à tarde, fomos tocar em outro festival, no Tendal da Lapa.
Já tinhamos tocado lá, há alguns anos. Esquema totalmente guerrilha dos caras do projeto Vanguarda dos Quintais (do caralho esse nome!) tocado pelo Fabio FF e seus comparsas.
Só que agora os shows rolam num grande galpão de uma antiga Fábrica, com algumas fotos, quadros e grafites na parede. Trens de subúrbio passavam logo ao lado, de 10 em 10 minutos. Puta lugar legal, a Lapa é um dos bairros mais antigos de SP.
Quando chegamos estavam já tocando Os Robertones. Umas versões a la Ramones de Roberto Carlos e Léo Jaime, jovem-guarda e muita cachaça em garrafas plásticas, uma verdadeira farra entre amigos. Tinha pouca gente, mas pra quem sabe se divertir, não tem tempo ruim.
A festa tava animada. (o foda era ter que ir toda hora comprar cerveja lá fora). Umas crianças zuando e correndo pra lá e pra cá, presença dos queridos Pierre Masato , Luana e Fabio Visitantess. E tava só começando.
Quem esteve presente pode assistir à performance de dois dos melhores power-trios de SP: Detroit e Monaural.
Detroit tem um baterista supersônico, que espicaçou umas 4 baquetas descendo o braço na caixa e nos pratos, animal. Uns riffs jts RonAshtônicos, e o vocal esperto de Mr. Moco Datsun - entre uma estrofe e outra metralhando o teto da fábrica com seu Riquembêiquer vermelho. Comprei o CD dos caras, "Pomona" numa loja da Galeria, a Sensorial, e não me arrependi. Motorzão Mustang 6 canéco véio, não tem como falhar!
Com o Monaural já tocamos umas 3 vezes, e acho que estão em sua melhor fase. Lançaram o CD "Expurgo", onde suas nítidas (e assumidas) influências de Nirvana vão se fundindo á outros venenos - ecos de Monster Magnet, Gumball, Black Montain, Dinosaur Jr... estão cada vez mais afiados, dominam o palco. Linari até deu um pitaco em "Acaba Logo com Isso".
Bass'n'troubles são da ZL, São Mateus. É a banda da blondie Renata Paola e do gigante Fernando Sioni. Baixo e batéra, punk visceral, feminismo, protesto, moderno e vigoroso.
Franco Jr. e Lu Costello são o Superduo. Surfam nas ondas de Jesus & Mary Chain, Black Rebel Motorcycle Club e She Wants Revenge. Maquinados com duas guitarras, ritmo eletrônico, óculos escuros e línguas afiadas, os caras montaram a banda no verão desse ano, e estão por aí à procura de encrenca.
E nosso anfitrião, Fabio FF também se apresentou com sua banda SODO, ao lado da baixista Jiliane e do baterista Régis - que se juntou a eles, me parece, em definitivo. Mesclaram músicas próprias com covers de muito bom gosto - Buffalo Tom, New Model Army e até Johnny Cash. Como já disse, tinha pouca gente, o lugar era grande demais, mas tudo ok, o show foi jóia, várias pessoas agitando 51"State of America na frente do palco.
Tocamos antes do Monaural, e foi tudo bem grasszadeuzz, abrimos com Granada e fechamos com Vergonha na Cara.
E ó, obrigado a todos pela receptividade. Tâmojunto, ok?
Agora, é Santo Antonio do Pinhal.
Bóra?"




La Carne no Tendal da Lapa, 05/07/09.
( o site tem muita coisa boa: inclusive a venda de cds e camisetas da banda!!!)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Poesia.

A metafísica dos teus olhos
esboçaria se houvessem
possíveis e agradáveis
sentenças coloridas.
Na análise fria
o instante da paixão,
meu insight,
é a ofuscante e
inexorável atração.
Ouviria as baladas
de qualquer bebum
alucinadamente real,
as lamúrias e feridas
de espasmo político/
econômico
socialmente implacável.
Vejamos neste crepúsculo,
hoje e não mais amanhã,
nossa sede estirada
junto a vontade que
erra cambaleando nestes
versos.






por jiliane.

Pina Bausch - dança.


Bailarina em cena de espetáculo da coreógrafa alemã Pina Bausch.
fonte: 13.mai.2004/Divulgação

terça-feira, 30 de junho de 2009

O complexo Baader Meinhof.


filme sobre o grupo de guerrilha alemão, anarquista, Baader Meinhof.
diretor: Uli Edel, 2008.
A Facção Exército Vermelho (em alemão, Rote Armee Fraktion ou RAF), também conhecida como Baader-Meinhof, foi uma organização guerrilheira e terrorista alemã de extrema-esquerda, fundada em 1970, na antiga Alemanha Ocidental, e dissolvida em 1998. Recebeu a alcunha Baader-Meinhof, depois que Andreas Baader escapou da polícia graças à ajuda de uma jornalista de esquerda, Ulrike Meinhof.

domingo, 28 de junho de 2009

Bob Marley: Africa Unite


Africa, Unite

'Cause we're moving right out of Babylon

And we're going to our father's land


How good and how pleasant it would be

Before GOD and man, yeah

To see the unification of all Africans, yeah

As it's been said already let it be done, yeah

We are the children of the Rastaman

We are the children of the Higher Man


Africa, unite 'cause the children wanna come home

Africa, unite 'cause we're moving right out of Babylon

And we're grooving to our father's land


How good and how pleasant it would be

Before GOD and man

To see the unification of all Rastaman, yeah

As it's been said already let it be done

I tell you who we are under the sun

We are the children of the Rastaman

We are the children of the Higher Man


So, Africa, unite, Africa, unite

Unite for the benefit of your people

Unite for it's later than you think

Unite for the benefit of your children

Unite for it's later than you think

Africa awaits its creators, Africa awaiting its creators

Africa, you're my forefather cornerstone

Unite for the Africans abroad, unite for the Africans a yard

Africa, Unite
para estampa de camiseta: obra de Roy Lichtesntein
VELVET UNDERGROUND + NICO + ANDY WARHOL + POP ART.

Briga pelas águas do velho Chico.


Após ações da Justiça, protestos e muita polêmica, a trasnposição das águas do rio São Francisco começa a sair do papel. O objetivo do projeto é desviar uma parte das águas do rio por meio de dutos e canais para alimentar rios menores e açudes em regiões do semi-árido nordestino que sofrem com a seca.

As obras foram iniciadas pelo Exército brasileiro em junho de 2007, depois que o projeto obteve a licença ambinetal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), mas foram paralisadas por uma decisão judicial. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal deu sinal verde para o início dos trabalhos, mesmo após a nova greve de fome, desta vez de 24 dias, iniciada pelo bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio.

Levar água do Velho Chico para abastecer sertanejos longe do rio é vista pelo Ministério da Integração Nacional como a solução para acabar definitivamente com os males da seca. Mas a ideia, abraçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma das principais ações de seu governo, é antiga. Foi apresentada pela primeira vez no século XIX, voltou à tona nos anos 1940, 1983, 1993 e 1998 -, por ocasião de secas graves.

O atual projeto, orçado em 4,5 bilhões de reais, é foco de conflitos e disputa entre os diferentes usuários do rio. São a favor da obra os estados beneficiados pelo desvio do São Francisco - Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Eles esperam que sejam abastecidos cerca de 12 milhões de pessoas no semi-árido, onde rios e açudes secam em parte do ano, e plenejam criar pólos de agricultura irrigada, para produzir renda e reduzir o exôdo rural.

Estima-se que o São Francisco tenha perdido cerca de 40% do volume de água nos últimos 40 anos. Está mais raso e estreito. Perto de 75% da vegetação de suas margens foi derrubada. Como resultado, os resíduos da erosão invadem o leito do rio e causam danos à navegação e às espécies de peixe que sustentam a população. Além disso, em toda a bacia existem 450 cidades sem saneamento básico que lançam detritos diretamente nas águas, espalhando poluição. Preocupados, ambientalistas e pesquisadores dizem que a solução contra a seca deve passar por uma visão mais ampla do problema. Para eles, antes de realizar a transposição, o mais urgente é "revitalizar" o rio São Francisco, com projetos que recuperem a mata ciliar e limpem o rio.

O projeto prevê a construção de dois eixos principais. O Eixo Norte captará a água do São Francisco em Cabrobó (PE) para levá-la ao sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Eixo Leste vai colher águas em um ponto mais baixo do rio, em Petrolândia (PE), beneficiando parte do sertão e do agreste de Pernambuco e da Paraíba. A água retirada do São Francisco será bombeada até chegar ao seu destino por meio de canais artificiais que permitirão a interligação de açudes, mantendo-os sempre cheios, mesmo durante a estiagem.


fonte: Guia do Estudante, Atualidades Vestibular - 1° semestre de 2008.

O paradoxo de Lula.

Embora falte prova factual, é possível se arriscar e dizer que, para desgosto do público em geral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a defender o que parece ser indefensável, ao assumir a proteção de José Sarney, ex-presidente da República e, pelo menos enquanto essas linhas são escritas, atual presidente do Senado. É muito difícil concordar com Lula, que apareceu no cenário eleitoral com a tarefa, presumida, de restaurar a confiança na política, quase perdida em vinte anos de subordinação imposta pelos militares aos civis. Não se trata de defender o ilícito. Nesse caso, o comportamento dos senadores, quase sem exceção, e a volúpia dos grandes burocratas do Legislativo, certamente tem levado muita gente a sentir o asco manifestado pelo falecido ditador português Oliveira Salazar, quando disse que detestava a política, “do fundo do coração”. Quem não quiser se incomodar com a política torna-se objeto involuntário dela. O lance de Lula é ousado, mas, politicamente compreensível. É preciso, nesse momento, repetir o óbvio. Política não é ciência, não é religião. Política é política. Ela é uma atividade humana civilizadora. A alternativa a ele é o conflito entre os homens, entre os países. E os políticos são frutos do tempo e da sociedade em que atuam. Duas forças que também condicionam o eleitor. O Senado é um espelho da sociedade brasileira. Ela acha feio o que vê no espelho. Embora seja teoria, a política também é prática. Prepare o estômago quem não conhece a história seguinte. Foi por razões políticas que Luiz Carlos Prestes, secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao sair da prisão após o Estado Novo subiu, no momento seguinte, no palanque eleitoral de Vargas. Naquelas circunstâncias, pediu votos para o homem que autorizou que a mulher de Prestes, Olga Benário, fosse entregue aos nazistas alemães. O que aconteceria se Lula virasse as costas para os aliados políticos como Sarney que tiveram influência decisiva para a eleição dele no segundo turno de 2002? É tudo que a oposição de agora, velha cúmplice de José Sarney, torce para que ele faça. Pressiona e instiga uma reação que enfraqueça a posição da base governista no Congresso. A oposição, diga-se, age como deve agir. Faz do escândalo gerado por erros uma arma de desestabilização do governo. Não se pode esquecer que Lula, para ganhar a eleição, em 2002, escorregou para o centro. Um acerto tático com preço elevado a pagar. Em 1989, muito antes da vitória máxima do PT, Raymundo Faoro mostrou a armadilha que estava à frente do PT: “Se o PT entender que o tempo não é crucial, vai se beneficiar muito com isso. O tipo de proposta do PT não é a Presidência da República. O importante são os meios para, na Presidência da República, promover aquelas reformas a que ele se propõe”. Precipitado, o Partido dos Trabalhadores caiu na armadilha.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=4393, texto de Mauricio Dias.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Exposição de fotografia no Centro Cultural São Paulo.


Entre 27 de junho e 30 de agosto, o Centro Cultural São Paulo apresenta a exposição "Foto Cine Clube Bandeirante - 70 Anos", em comemoração ao aniversário da instituição que foi fundada em 1939 com a intenção de fazer da fotografia uma atividade artística.
A mostra --que tem curadoria de Iatã Cannabrava e Monica Caldiron-- reúne 124 imagens de mais de 40 fotógrafos.


CCSP - piso Flávio de Carvalho - r. Vergueiro, 1.000, Liberdade, região central, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3397-4002. Até 30/8. Ter. a sex.: 10h às 20h. Sáb. e dom.: 10h às 18h. Grátis. http://www.centrocultural.sp.gov.br/.

Crise deve levar número de desnutridos a mais de 1 bilhão em 2009, diz ONU.

A barreira de 1 bilhão de pessoas que sofrem desnutrição será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A entidade define como subnutrida a pessoa que ingere menos de 1.800 calorias por dia.
"Pela primeira vez na história da humanidade, mais de 1 bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de desnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.
"O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial", destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma.
O diretor da Divisão de Desenvolvimento Econômico Agrícola da FAO, Kostas G. Stamoulis, disse que é a primeira vez na história que o mundo tem tantos famintos. Para ele, a situação é uma contradição, porque o mundo tem muita riqueza, apesar da crise. "Neste ano, temos quase um recorde da colheita de grãos, então não há falta de comida, há falta de acesso."
Divisão
Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, "a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento".
Quase 53 milhões de pessoas sofrerão fome em 2009 na América Latina e Caribe. O número chega a 642 milhões na Ásia-Pacífico, 265 milhões na África subsaariana, 42 milhões no Oriente Médio e África do Norte e 15 milhões nos países em desenvolvimento.
O número de subnutridos no mundo passou de 825 milhões --no período de 1995 a 1997-- a 873 milhões entre 2004 e 2006. Em 2008, o número caiu de 963 milhões a 915 milhões por uma melhor distribuição dos alimentos, mas a tendência se reverteu com o agravamento da crise econômica e financeira do fim do ano.
Para a FAO, o objetivo fixado em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação, de reduzir à metade o número de pessoas com fome, não será alcançado. A meta foi ratificada, no entanto, com o compromisso de ser atingida em 2015, em uma reunião da ONU em Roma em junho de 2008.
Segundo a entidade, a redução da renda pela crise e os elevados preços dos alimentos foram devastadores para as populações mais vulneráveis.
As estimativas da FAO confirmam a tendência da última década para uma insegurança alimentar maior e revelam claramente o impacto da crise nas populações mais pobres do planeta. "O aumento da insegurança alimentar que aconteceu em 2009 mostra a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia", afirma a organização.
"A atual desaceleração da economia mundial, que segue a crise dos alimentos e dos combustíveis e coincide em parte com ela, está no centro do crescimento da fome no mundo", indica a agência da ONU.
A FAO relata ainda que os pobres que vivem em centros urbanos serão os mais afetados. Com isso, segundo a agência, milhões devem voltar aos campos.
Reunião do G8
As estimativas da FAO foram publicadas três semanas antes da reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia), na cidade italiana de L'Aquila, de 8 a 10 de julho.
A crise econômica e suas repercussões, em particular na África, o continente mais afetado, estão na agenda da reunião. Na América Latina e Caribe, a única região que registrou sinais de melhora nos últimos anos, também foi comprovado um aumento (12,8%) do número de desnutridos.
Até nos países desenvolvidos, a desnutrição se transformou em uma preocupação cada vez maior.
O relatório completo sobre a insegurança alimentar no mundo será apresentado oficialmente em outubro.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u583427.shtml
notícia de hoje na folha on ilne, sexta 19.06.09
da France Presse, em Romacom Folha Online

quinta-feira, 18 de junho de 2009

05.07 TENDAL DA LAPA


Tarde de domigo, férias. Entrada grátis, assim como o estacionamento.
Vanguardas de quintais, o projeto, já rolou em vários lugares, em pelo menos dois anos de existência, tentando flexibilizar o acesso e divulgações em geral de bandas independentes e realmente independentes, não mais um rótulo desta sociedade entupida destes.

sábado, 13 de junho de 2009

Renascimento - Botticelli


"O nascimento de Vênus" -
Sandro Botticelli (na verdade seu nome era Alessandro di Mariano di Vanni Felipepi) nasceu na cidade italiana de Florença, no dia 1º de março de 1445. Desenvolveu um estilo personalíssimo, caracterizado pela elegância do seu traçado e pela força expressiva de suas linhas. Muito valorizado atualmente, Botticelli está entre os grandes inovadores do Renascimento, e está incluído entre um grupo de pintores inclinados a um estilo baseado na delicadeza, graça e certo sentimentalismo.

Augusto dos Anjos -



A FOME E O AMOR

Fome! E, na ânsia voraz que, ávida, aumenta,

Receando outras mandíbulas a esbangem,

Os dentes antropófagos que rangem,

Antes da refeição sanguinolenta!


Amor! E a satiríase sedenta,

Rugindo, enquanto as almas se confrangem,

Todas as danações sexuais que abrangem

A apolínica besta famulenta!


Ambos assim, tragando a ambiência vasta,

No desembestamento que os arrasta, Superexcitadíssimos. os dois

Representam. no ardor dos seus assomos

A alegoria do que outrora fomos

E a imagem bronca do que inda hoje sois!


¨¨para comemorar o dia dos namorados: vamos falar sobre a fome.

DOCUMENTÁRIO: "Garapa", de José Padilha, sobre três famílias no Ceára que sofrem de fome crônica.


O filme de José Padilha superdimensiona o problema da fome?


O diretor de Tropa de Elite acaba de lançar no festival É Tudo Verdade seu mais recente documentário, Garapa, que aborda a fome crônica. O filme acompanha a rotina de três famílias do Ceará que estão, segundo conceito da ONU, em situação de insegurança alimentar grave ou, nas palavras de Padilha, fome crônica.
Por Gabriela Rassy
O tema já é polêmico por si só, mas o jornalista Ali Kamel esquentou ainda mais. Em artigo publicado em O Globo Online, ele contesta Garapa e Padilha em referência ao programa do governo Bolsa Família. Segundo Kamel, essa não é a solução do problema da fome, pois "a enorme abrangência do programa pode ser contraproducente". Outra crítica do jornalista se refere à pesquisa do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) feita entre beneficiados do Bolsa Família para verificar a segurança alimentar. Para ele, a pesquisa é falha e não detalha com precisão o problema.



sexta-feira, 12 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Paul Gauguin


Rápida Biografia de Walter Benjamin:


Filho de uma rica família judia, Walter Benjamin nasceu em 1892, em Berlim, onde voltou a morar, em 1920, depois de estudar Filosofia em várias cidades alemães e na Suíça. Passou a trabalhar como crítico literário e tradutor. Em 1928, a Universidade de Frankfurt rejeitou sua tese "A Origem do Drama Barroco Alemão" por sua linguagem e pelos métodos não-convencionais, o que encerrou sua carreira acadêmica. Publicado em livro, o estudo é considerado hoje um de seus grandes trabalhos. Benjamin fixou-se em Paris após deixar a Alemanha, em 1933, por causa da ascensão do nazismo. Com a ocupação da França pelos alemães, em 1940, foi para o sul do país com intenção de viajar pelos Estados Unidos. Foi detido e soube que seria entregue à Gestapo (a polícia secreta nazista). Acuado, Benjamin se suicidou aos 48 anos com uma dose de morfina. Boa parte de seus escritos foi publicada postumamente, alcançando repercussão na segunda metade do século XX.

A vida de Walter Benjamin foi marcada por relações com outros pensadores e artistas alemães, do dramaturgo Bertolt Brecht (1898-1956) ao estudioso do misticismo judaico Gerhard Scholem (1897-1982). Benjamin é vinculado à chamada Escola de Frankfurt - conjunto de intelectuais que criou a Teoria Crítica. Tratava-se de uma linha de pesquisa que, apesar de fundamentada na obra de Karl Marx (1818-1883), se perguntava por que a emancipação do proletariado prevista pelo filósofo alemão parecia estar se desviando e se perdendo. Sua relação com os colegas, porém, não era livre de tensões: sempre sustentava sua posição de forma firme e não dogmática. Embora considerado pessimista, ele via com bons olhos os novos meios de comunicação, como o cinema de seu país, que em sua época produzia obras como "O Gabinete do Dr. Caligari", tido como ícone do expressionismo alemão.

Lula anão!

fonte da charge: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

poesia de pureza.