terça-feira, 5 de abril de 2016

Me rondam as cores
perseguem minhas veias,
deixam em colapso meus pulmões.
Sopros de azuis e
jatos de amarelo no meu rosto,
o vermelho sussurrando em meu ouvido.
Carregam em mim suas
potências escondidas
os tesouros do roxo,
os lamentos do rosa,
choca-me suas violências
as gargalhadas do laranja,
os sorrisos descarados do verde.
Me procuram, me invadem
e eu desisto, descanso em arco íris. 

poesia de pureza.