quinta-feira, 4 de abril de 2013

As palavras escorrem em mãos torturadoras, os silêncios morrem na garganta de miseráveis sonhadores. Escrever para atravessar a torrente de vazio deliberado, escrever para respirar ares proibidos, escolher ser antes de padecer. Acontece que onde vai a marca da dor vai também a fortuna de encontrar-se, de sentir-se eu, sentir-se natureza talvez sórdida, mas jamais impotente. Silêncios construtivos, desencadeiam forças aniquiladoras, fomentam vontades e aspiram ao potente existir. E palavras se desmancham, se reagrupam, se debatem e crescem, unem e carecem de alimento, de escolhas. Preencher pode nada significar, mas há sempre uma fagulha acesa, sempre! 

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poesia de pureza.