sábado, 12 de outubro de 2013

Enquanto vou tecendo poesias,
vou caçando paliativos pelos jardins
da vida, e te espero, mesmo sabendo
que você não pousara em minhas mãos,
não me trará suas feridas para curá-las,
porque você erra, no caminho de escolhas,
às portas da decisão. Você engana
sua racionalidade e minhas esperanças,
deixa cair o poderoso instrumento que
lhe entreguei, a flor enfeitiçada que carrego,
existência esparramada na terra marcada
por teus pés. Agora você levanta um
castelo de mentiras e projeções fantasmagóricas,
mas não pode perceber que aqui isso tudo é real?
Não, não pode, embrenhado nas tuas fantasias!
E com as minhas, poetizo... 

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poesia de pureza.