terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

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Os complexos cimentaram uma fortaleza de nada, de tijolos de lamúrias e pequenices medíocres.
Quanto tempo se perde refletindo sobre o que não se sabe, sabendo que não chegará em lugar algum!
As idas e vindas de cabeça baixa, uma resignação forçada por falta de coragem, de vontade.
Desejo as amplitudes, os voos altos, o mergulho suave mas intenso em águas da vida.
Olhar para o céu e descobrir novidades, fomentar algo esquecido, mas não morto.
Deixar de lado os juízos de mim e buscar alçar novas contemplações, novos hábitos, ter esperança.
Mais que esperar, realizar, destruir com o martelo as velhas posturas, o descaso, a estupidez.
O castelo ruirá, para dar lugar a novas construções, amplas, livres e fortuitas. Será.

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poesia de pureza.