sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A vida trás, mas nós sempre escolhemos. 
As pessoas vem e vão - tão rápidas! 
tão fugazes! - e algumas pessoas ficam.
Pra toda a eternidade. 
Mesmo quando se opta por errar. 
E, com todo o silêncio, a angústia, 
as distâncias e as "barreiras",
é com carinho quase birrento
que contemplo estes raios,
uma familiaridade tão doce e ácida 
ao mesmo tempo, tempo este que passou e
ainda passará mais. 
As lembranças são exaustivas e divertidas, 
os sorrisos são altos e graciosamente malucos. 
Ainda bem que o tempo é tempo, e passa, e deixa 
esse gosto suave de memória mergulhada 
no poço de profundidade infinita, de amor.   

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poesia de pureza.