Ontem, 13/07 dia mundial do rock.

Quem poderá salvá-lo? Estará mesmo perdido e até morto? Poderá ser mais uma vez releito e impulsionado por novos elementos? Estará fadado ao atrelamento e a opressão do pop, do que é vendável?
Até entendo que este fenômeno musical é sim fruto desta Indústria Cultural, um dos mecanismos de disseminação capitalista e hegemônica, mesmo que muitas vezes o discurso seja completamente oposto. Mas a contínua necessidade mercadológica impulsiona o rock ao abismo da pseudo cultura, aquela cultura de massa perdida num vazio conceital e numa eminente uniformidade estética.
Fica aqui o questionamento registrado, pelo menos parte inicial deste.

Ah, no último sábado, durante show em um festival português, Eddie Vedder anunciou que a banda Pearl Jam vai dar uma pausa em suas apresentações. Não é definitivo, mas também não há datas previstas para retorno ou algo assim. A banda era esperada aqui no Brasil, e eu também estava aguardando ansiosamente pois perdi a apresentação desta mega banda em 2005, uma pena muito grande principalmente agora. Além disso, o Pearl Jam tem uma postura de cobrança de ingressos e vínculos a essas empresas que organizam shows de bandas grandes que deveria ser seguida e adotada por muitas bandas hoje em dia. Um infortúnio nestes dias de rock pobre, mas supostamente feliz.