No peito só a passagem,
daquelas dores de potência
altamente destrutiva, e para
onde foram as cores
de uma primavera que
morre calada num seio seco?
Na prisão de cada dia
Num corpo onde só fica
para onde correr quando
o martelo cair, no momento
quase crucial, torturante
e torturado?
Na poluição dos meus olhos
No chão de estrelas caídas
viram pedaços de vidas
que colhi ao longo desta partida
deste deixar morrer para viver,
quando completo os ciclos
com questionamentos ocos.
Tudo de tudo isso é muito pouco.
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