sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Poesia:

Uma astúcia
de brinquedo
gira em suas mãos
enquanto no céu
chegamos ao fantasma
do futuro.
Aquilo que cae em ruínas
perde a importância
para o conhecimento
de uma violência
deliberadamente convencional, e
quando chegamos
ao pós-moderno dilacerado
pelo impacto burocrático,
da alienação enfeitada,
nós acreditamos em
banalidades fúteis
vestidas de grandes questionamentos
uma obliteração
dos impulsos mais guardados
de todos nós.
Aceitamos pagar a conta
nesta realidade que nos culpa
por erros castradores e
profecias que aniquilam
nossa máscara resignada.
Veja que nada
poderá acalentar
nossas contradições
inerentes ao fim.


(jiliane)

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poesia de pureza.