quinta-feira, 12 de agosto de 2010

São blocos desiguais!

É grande o poder do dia, sua longa extensão e a força com que se levanta e se constrói.
Uma casa que se constrói ao longo de horas e minutos e tantas outras definições que de nada servem, pois somente atestam uma descontinuidade agressiva e incoerente.
Todos se cobram e cobram os outros. Onde vamos quando precisamos de coisas tão fúteis? Vamos para a soma de todos instantes recortados em amores, dores, cores e sabores. Onde tanta feiura se transforma em qualidade de experiência e vontade de transformar.
Eu construi minha casa hoje sob tijolos de confusão. Mas desconstrui a tempo de ter esperança, buscar a renovação e a melhoria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

poesia de pureza.